O tempo marca-me assim: à medida que a areia desce para a parte inferior da ampulheta,
a minha vida encontra-me cada vez mais dividido entre a minha fidelidade natural ao mundo real, o lugar onde convivo com os meus vivos,e a minha inclinação crescente para com aquilo a que chamo mundo imaginário, onde alojo o que sobrevive dentro de mim, da minha memória.
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