Procuro uma fúria furiosa. Um sinal de terra, de pó dos caminhos nos meus cabelos. Uma fúria que arrebente com a modorra. Com o não saber viver. O meu não saber viver. Preciso de ter as mãos sujas. As mãos sujas com o sangue das luas femininas que já amei. Dai-me também coragem.
Falta-me a coragem para fazer o que digo, o que já não digo.
Não preciso de tempo. O tempo que me deste basta e até é demais. Sobram-me as horas, os minutos e os segundos que consumo neste não saber.
Quero que me ensines a rezar.
18 de janeiro de 2006
Oração descrente
Publicada por JPN à(s) 1:56 da tarde
Etiquetas: Pensar quando parece que chove mais
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Reza.... reza ao que desconheces... porque o que conheces...
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