Espalho o barro na mesa. As ferramentas. Tecks. Outras que fui arranjando. Da argila faço um pouco daquilo que sou. Uma amálgama retorcida, aparada, misto de sensibilidade e frieza. Na minha gelatina tremente, sou capaz de morrer em segundos. Sempre fui assim. Antecipei as mortes e com isso fui perdendo vidas. Tenho mais de sete em cada mão e nem falo dos pés. As mortes a mim renovam-me. São outras tantas. E quanto mais morro mais vivo.
31 de janeiro de 2006
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