Onde?
A rua deserta.
Há uma sombra, um pedaço de esquecimento a soltar-se do paredão. O
estuque.
Ouço uma canção. Acompanhada por uma máquina de música, uma máquina de música colorida como aquela que encontrei uma vez em frente ao Pompidou.
Talvez Paris me sossegasse agora. Apetece-me aquela loja de brinquedos de corda.
Onde estás?
Negro, branco. Ouço um ruído atrás das minhas costas. Sou eu. Sou eu que nunca mais descolo de mim.
O amor é a política e a política é o amor. Tão extremadamente o amor é na política que se torna a sua morte. O amor é a morte da política. Porque a política é a arte da negociação.
E o amor é inegociável.
22 de setembro de 2005
Publicada por JPN à(s) 10:47 da tarde
Etiquetas: Enquanto o poema não me acontece
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