na minha pele. há uma dor que eu não sei. somo todas as tristezas do meu pequeno mundo e continuo sem saber. lembro-me de um país distante onde as crianças brincavam com os sonhos e dormiam ao relento numa praia de areia verde, como se fosse um tapete de campo primaveril. amanhã estarei aqui e o que eu disser será definitivo para saber o que não sei. o corpo. o sentido, os. assumo viver a tristeza por hoje. o meu corporalma queixa-se. os efeitos especiais. a vista cansada. a moínha. eu sacudo os ombros de contente. não há como voltar à terra de onde nasci.

a experiência humana só terá sentido se algo para lá do humano vier em nossa ajuda, em nosso socorro. o nosso drama é que a única coisa que desse género ou natureza parece poder vir é a morte, a nossa própria morte.
11 de julho de 2008
O que a tristeza é quando nos acontece
Publicada por
JPN
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1:11 da tarde
Etiquetas: auto-retratos
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