Falaste-me de um amor. Falaste-me de um amor como só existe nos sonhos que fazemos dele. E eu senti-me pequenino. Toda a minha vida tem sido isso, não conseguir amar.
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Tenho medo. Medo-Medo. Agora compreendes que onde pareço que sou doce, meigo, terno, respeito, não passo de um homem assustado.
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Ontem detive-me particularmente numa foto com 23 anos. Era eu na minha solidão desacompanhada, na minha alegria, no meu nervo agitado. Sentado na amurada da fortaleza de Sagres, tinha um riso como só conheço aos homens bonitos.
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Estou sentado na paragem de eléctrico onde te encontrei. Faço de tudo isto uma viagem.
Sempre soube. O coração é um enorme cemitério.
ResponderEliminarJPN
ResponderEliminarPor falar em voyeurismo e na partilha da beleza.
Obrigada.